AMERAUCANA BRASIL POULTRY

PIONEIRO EM SELEÇÃO E PRESERVAÇÃO DA AMERAUCANA RAÇA PURA l BRASIL

Erminete – Branco Dominante em Aves de quintal

Por : Lindsay Helton – Secretary/Treasurer Ameraucana Breeders Club Vários estudos científicos concluídos no início da década de 1900, incluindo os de Bateson (1902), Hurst (1905) e Hadley (1913), descobriram que o Leghorn branco carrega um gene autossômico capaz de inibir o desenvolvimento de pigmento negro em plumagem. Quando leghorns brancos foram cruzados com raças que têm plumagem preta sólida, a prole produzida era predominantemente branca. Hadley (1913) designou este gene como “I” (inibidor do pigmento negro), também conhecido como o gene branco dominante. Hadley descobriu que, no caso do Branco Dominante, os genes necessários para o pigmento negro estão presentes, mas não se manifestam devido à ação inibidora do gene branco dominante. Pigmento é formado por melanócitos em germes de penas, mas há uma não transferência de pigmento por melanócitos para queratinblastos. Branco dominante, Dun e Smoky são alelos no lócus branco dominante. Dominantes White e Dun inibem a expressão da eumelanina negra. A análise revelou que o branco dominante, dun e esfumaçado ocorrem devido a mutações do gene PMEL17 (proteína pré-melansomal). Dominant White, Dun e Smoky são as únicas mutações PMEL17 que têm um efeito fenotípico nas aves de capoeira. A sequência genética para Branco Dominante, Dun e Esfumaçado são as seguintes: “A análise de sequência mostrou que o alelo branco dominante estava exclusivamente associado a uma inserção de 9 bps no exon 10, levando a uma inserção de três aminoácidos na região transmembrana PMEL17. Da mesma forma, a exclusão de cinco aminoácidos na região transmembrana ocorre na proteína codificada por Dun. O alelo esfumaçado compartilhou a inserção de 9 bps no exon 10 com branco dominante, como esperado de sua origem, mas também teve uma exclusão de 12 nucleotídeos no exon 6, eliminando quatro aminoácidos da proteína madura.” O gene branco dominante produz o seguinte: 1. Um homozigoto branco (I/I) que resulta em um fenótipo branco 2. Um heterozigoto (I/ I+) que resulta em um fenótipo 3 de manchas pretas. Um recessivo homozigo (I+/I+) que resulta em um fenótipo preto. Modificar genes, que limitam ou expandem a quantidade de preto em um heterozígoto branco dominante, afetam o número total de penas negras presentes na plumagem. Os genes modificados também afetam se as penas de plumagem pretas serão pretas sólidas e as penas brancas de plumagem brancas. A cor de plumagem criada a partir de uma cópia do gene Branco Dominante em Preto Estendido é atualmente aprovada na raça Silkie com a American Bantam Association como a variedade de cores “tinta”. Alguns fãs de aves também podem estar familiarizados com a raça atualmente não aprovada historicamente conhecida como “erminette”, cuja cor de plumagem é criada a partir da cópia do gene Branco Dominante em Preto Estendido. F.B. Hutt concluiu um estudo sobre a raça Erminette e descobriu que uma Erminette típica é heterozína para um gene e provisoriamente atribuiu o nome genético como Er. Quando os pássaros em seu estudo foram acasalados, foram produzidos fenótipos brancos, pretos e descendentes negros sólidos. Ele iludiu o gene sendo como branco dominante em seu estudo. Análises posteriores revelaram que o gene que cria a cor de plumagem para a raça Erminette é o Branco Dominante (I). Informações adicionais podem ser encontradas aqui: Eu comprei uma cópia do livro “The American Erminette” que está disponível no site acima e achei muito informativo. Alguns entusiastas da Ameraucana também estão trabalhando com uma variedade de projetos que resulta de uma única cópia do gene Branco Dominante em Extended Black.

Base prata ou base dourada em variedades de galinhas

E a influência na sua plumagem De forma geral, galinhas tem uma base de coloração prata ou dourada, cujo fenótipo é alterado pela combinação de outros genes modificadores ou diluidores sobre essa base, assim como pela distribuição de melanina (pigmento preto). É desejável que aves de plumagem azul tenham uma base prateada, gerando um fenótipo que melhor se aproxima do estândar requerido. O ideal é que qualquer ave azul tenha a base prateada. A visualização dessas características em azuis pode ser difícil mesmo para criadores com experiência. No entanto, em machos pós-puberdade se observa que as penas pretas ou bem escuras tenham um reflexo prateado metálico ao invés de um verde brilhante, como se observa em animais de base dourada. Essas características são mais marcadas em animais pretos nascidos de BBS (cruzamentos entre azuis gerando pretos, azuis e splash). Os pretos filhos de azuis de base dourada, quando amadurecem ficam verdes bem brilhantes por causa da base dourada combinada com a melanina da plumagem preta. Isso pode ser evidente na plumagem da sela de galos azuis de base dourada, onde o reflexo é bem esverdeado. Aves azuis de base dourada, quando expostas ao sol excessivo, tem tendência a ter um reflexo um pouco mais amarronzado nas penas bem escuras, já os de base prateada ficam foscos Se cruzar aves de base prata com aves de base dourada, começa a perder o controle e principalmente nos machos. De forma geral isso é ligado ao sexo, porém em fêmeas selecionadas para base dourada esse reflexo esverdeado também é visível. Um pouco complexo, mas de uma forma geral todas as aves ou são de base prata ou são de base dourada. Os pretos selecionados para linha de os pretos são de base dourada de uma forma geral e os pretos que nascem de linha dos azuis nascem com base prateada. Basicamente, o macho tem dois desses genes, então ele pode ser puro ou dividido em prata e/ou dourado. A fêmea só recebe uma cópia desse gene, então ela é sempre pura para um ou outro. A importância de controlar esses fatores se relaciona com o uso de aves pretas para cruzamento com outras variedades causadas por uma diluição da cor preta, como é o caso dos lavanda ou self-blue. Para cruzamentos com lavandas, é importante utilizar pretos de base prateada, já que os de base dourada produzem um reflexo amarelado indesejável em lavandas. Observações para a seleção de aves azuis Na seleção de aves azuis, é importante que eles tenham uma distribuição da cor azul de forma uniforme por todo o corpo nas fêmeas e que os machos tenham uma cela, pescoço, dorso e rabos, mais escuros. A seleção de fêmeas com cores mais uniformes em sua plumagem, pode levar a tendência em produzir machos de cores menos intensa em sua cela. E quando se seleciona machos com cores mais intensas na cela a tendência são fêmeas com pescoço mais escuros. Eis o desafio de obter um animal perfeito. Para se manter esse equilíbrio algumas pessoas mantem linhas de fêmeas e linhas de machos e vão fazendo cruzamentos para se chegar a algum resultado, mas isso não é o mais importante, a maior parte dos juízes não avaliam esses pequenos detalhes. O importante é que as fêmeas tenham um tom bem distribuído e os machos com uma cela bem-marcada. Perfeição é surreal e quando se consegue, não consegue reproduzir como tal, pois é provável que o resultado desse cruzamento tenha origem de duas linhagens e nesse caso você tem num mix genético que torna difícil controlar na próxima geração.    

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